Porque não deves nunca ter medo de arriscar

Beleza Interior

photo(18)A vitória pertence àqueles que têm a coragem de percorrer o seu caminho, ainda que imperfeito.

Vivemos numa sociedade conservadora e tradicional. Uma sociedade que tem certas expectativas e “rédea curta” sobre a sua gente. Uma sociedade que, subtilmente, aponta o caminho que devemos seguir. Que nos diz, muito baixinho, “segue os teus sonhos”, enquanto nos empurra na direção que pretende. Como diz uma citação, que anda a correr as redes sociais, “os tempos estão difíceis para aqueles que sonham”. Sempre estiveram e temo continuarem a estar.

Mas atenção, nós não somos vítimas desta sociedade! Aninhar e lamuriar pelos cantos que “a vida é assim mesmo” ou “não tive tanta sorte”, não vale. Responsabilizar os outros pelas nossas próprias escolhas não é justo e é uma atitude que apenas se alinha com aqueles que, contudo, gostam de se vitimizar e desresponsabilizar.

Escolher virar à esquerda enquanto todos os outros viram à direita, é uma decisão difícil. É necessária uma coragem que, por vezes, não é fácil de se encontrar. Não é algo que se compre ou empreste. É algo que ou se tem ou não se tem. E acredito que, o momento em que somos invadidos por essa coragem, é o momento em que decidimos soltar as amarras e escolher percorrer o nosso verdadeiro caminho, ainda que imperfeito. O momento em que nos cansamos do sabor amargo de uma vida que carece de sentido e se encontra longe de ser a que desejamos. O momento em que decidimos fechar os olhos, abrir as asas e saltar, confiando cegamente na voz do coração.

Encontrar a coragem necessária para arriscar ir em busca dos nossos sonhos, não é realmente fácil. Longe de ser fácil. Milhas e milhas de distância de ser fácil.

Mas vale a pena. Oh, se vale a pena!

O caminho pode (vai) ser esburacado, lamacento e rodeado de precipícios. Podes (vais) ter a sensação que estás a ser projetada num vaivém, que só vai, não volta – ou seja, uma missão suicida. Podes (vais) achar que entraste numa montanha-russa que não pára de dar voltas, a 200km/h. Podes (vais) falhar, tropeçar, cair e ficar estendida ao comprido. E, claro, podes (vais) ser criticada e esmagada pelos outros – pela cobardia, medo e frustração dos outros.

Mas…

a adrenalina e paixão que vais sentir é, simplesmente, inexplicável. A vida que começa a bombear e percorrer cada parte de ti é o mecanismo que lhe dá sentido. É o ar que respira, a água para a sua sede, a luz para a sua escuridão.

O medo?! Esse estará sempre presente. Faz parte do jogo e terás que aprender a jogar com ele ao teu lado, a soprar-te, incessantemente, ao ouvido todas as coisas horríveis que podem acontecer e o quão irresponsável, louca e “burra” estás a ser. Ele está apenas a cumprir o seu papel. Depois cabe-te a ti concordar ou não com “ele”.

Agora, a dor do arrependimento, da hesitação e frustração é muito, mas muito mais intensa do que a dor do fracasso. O facto de nos termos levantado da nossa zona de conforto e segurança, ainda que ilusória, termos arregaçado as mangas e escolhermo-nos a nós mesmas e aos nossos sonhos, faz com que toda a aventura (sim, é uma grande aventura) já tenha valido a pena e, com certeza, sido uma verdadeira vitória.

Acredito que o mundo seja feito de dois tipos de pessoas: os visionários e os seus espectadores, aqueles que ficam sentados a ver as vitórias e derrotas dos visionários. Quem escolhes ser?

Aqui está uma das minhas citações preferidas, “O homem na arena”, do Theodore Roosevelt. Há anos que vai comigo para todos os lados e serve-me sempre de inspiração, principalmente nos momentos em que a vontade de desistir se sobrepõe à vontade de voltar a erguer-me e percorrer o meu caminho, completamente imperfeito ; )

Não é o crítico que conta; aquele que aponta o dedo ao homem corajoso que tropeça, e lhe diz como poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está na arena, cuja face se encontra arruinada pelo pó e suor e sangue; que se esforça corajosamente; que erra, que falha uma e outra vez, porque não há esforço sem erro e defeito; mas quem realmente se empenha em conseguir feitos; quem conhece grandes entusiasmos, grandes devoções; que se desgasta por uma causa digna; que, no final, conhece o triunfo da sua mais alta realização e que, no pior dos casos, se fracassa, pelo menos fracassa com muita ousadia, de tal modo, que o seu lugar nunca será junto daquelas almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória nem a derrota.

Theodore Roosevelt

(tradução feita por mim)

Partilha este artigo aqui. O mundo precisa de sonhadores, visionários e pessoas que não tenham medo de arriscar, de viver.

// Foto: arenaentrepreneurship

Francisca Guimarães - Homeopatia

Francisca Guimarães

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