Os teus champôs contêm algum destes 4 ingredientes tóxicos?

Saúde

A não ser que sigas o velho hábito de utilizar sabão puro para lavar o cabelo, presumo que utilizes champôs convencionais numa base diária. Contudo, fazes alguma ideia acerca dos ingredientes se encontram neles incluídos?

A maioridade dos ingredientes que constituem os champôs convencionais tem a capacidade de penetrar as camadas da pele entrando para a corrente sanguínea. Daí escutar-se ou ler-se frequentemente “coloca na pele apenas aquilo que colocarias na tua boca”, o que faz todo o sentido. A falta de conhecimento acerca deste facto – de que muitos dos ingredientes dos cosméticos são absorvidos pela pele – faz com que a grande parte das mulheres aplique diariamente produtos que são tóxicos para o organismo e que, com a sua acumulação ao longo do tempo, poderão provocar sintomatologia, tanto a nível externo como interno.

Meterias uma colherada do teu champô na tua boca?

Se a resposta for “não”, então também não o coloques na tua pele.

A grande diferença entre os tóxicos entrarem pela boca ou pela pele, é que quando estes são ingeridos, precisam passar por várias barreiras que os podem ir destruindo antes de atingirem os tecidos, como é o caso das enzimas presentes na saliva, estômago e fígado. Contudo, no que diz respeito aos tóxicos que são absorvidos pela pele, estes não encontram tantas barreiras como quando ingeridos, podendo passar assim facilmente para a corrente sanguínea e alojar-se nos tecidos.

Uma coisa é certa, de modo a conseguires uma verdadeira beleza, vais ter que deixar de vez os cosméticos químicos de parte e optar pelos cosméticos naturais, aqueles que são elaborados com ingredientes que provêm diretamente da Natureza, não de laboratórios químicos.

A lista de ingredientes tóxicos que se encontram presentes na vasta maioria dos champôs convencionais é longa. Contudo, neste artigo listei os 4 ingredientes mais comuns e considerados mais tóxicos que podem até estar incluídos no teu próprio champô!

 

PARABENOS

Os parabenos – possivelmente listados como methyl paraben, ethyl paraben, propyl paraben, butyl paraben, isobutyl paraben ou E216 – são commumente utilizados no fabrico de champôs devido às suas propriedades conservantes e antimicrobianas. Esta substância é facilmente absorvida pela pele, tanto que um estudo, apresentado na U.S. National Library of  Medicine, concluiu ser possível encontrar vestígios de parabenos no leite materno, urina e plasma sanguíneo.

Os parabenos apresentam propriedades fitoestrogénicas, o que significa que têm a capacidade de mimicar a hormona feminina “estrogénio”, naturalmente presente no corpo humano. Isto faz com que os parabenos sejam considerados “desreguladores hormonais” pois, tal como o contraceptivo oral por exemplo, poderão interferir com o normal funcionamento hormonal do organismo, podendo mesmo contribuir para o aparecimento de problemas relacionados com a fertilidade, densidade óssea e, o mais comum, cancro da mama – neste mesmo estudo, os investigadores puderam encontrar vestígios de parabenos em tecidos humanos de cancro da mama, sugerindo mesmo que “a sua origem pode estar na aplicação tópica de cosméticos”.

Neste artigo, a Food and Drug Administration (FDA) afirma que os parabenos apresentam uma atividade fitoestrogénica inferior à atividade dos estrogénios e que, se usados em pequenas doses, não têm porque apresentar qualquer risco para a saúde. Contudo, é preciso teres em conta que os parabenos encontram-se presentes na grande maioria dos cosméticos e que, se ainda por cima forem utilizados numa base diária, as “pequenas doses”, referidas pela FDA, tornam-se “grandes”.

LAURIL SULFATO DE SÓDIO

O lauril sulfato de sódio – possivelmente listado como sodium lauryl sulfate (SLS) e também sodium laureth sulfate (SLES) – é um surfactante utilizado na grande maioria dos champôs, devido às suas propriedades detergentes e emulsificantes, ajudando na formação de espuma.

Esta substância é de origem natural, mais concretamente proveniente de côcos. Contudo, o seu processo de fabrico – etoxilação – envolve um subproduto considerado carcinogénico – o 1,4 dioxano. Segundo um artigo publicado na United States Environmental Protection Agency (EPA), este dioxano pode “irritar a pele”, “danificar o fígado e rins”, devido à sua potencial acumulação nos órgãos; e a sua inalação pode causar “irritação dos olhos, nariz, garganta e pulmões”. Esta entidade considera o 1,4 dioxano como sendo um “provável carcinogéneo humano”.

O efeito secundário mais comum desta substância é a irritação dérmica, uma vez que o lauril sulfato de sódio tem a capacidade de penetrar cerca de 5-6mm nas camadas da pele e também entrar na corrente sanguínea.

Para além destes efeitos nada desejados, o lauril sulfato de sódio retira a hidratação natural da pele e cabelo devido às suas fortes propriedades detergentes.

PROPILENO GLICOL

O propileno glicol – possivelmente listado como propylene glycol (PG) – é um subproduto do refinamento do petróleo e é utilizado em variados produtos de cosmética, como bases líquidas, cremes hidratantes, batons, amaciadores e champôs.

Este químico cria uma espécie de película no cabelo, dando uma falsa sensação de hidratação e podendo até chegar a promover a sua secura, uma vez que dissolve os óleos e gorduras naturais presentes no cabelo.

Segundo um artigo publicado na EPA, a exposição frequente ao propileno glicol encontra-se associada a “irritação dérmica e edema das membranas mucosas”, também podendo provocar “irritação dos olhos, nariz e garganta”.

FRAGRÂNCIAS

A grande maioria dos champôs, e outros produtos de cosmética, contém fragrâncias sintéticas. O principal problema relacionado com estas substâncias é que não se encontram bem reguladas, ou seja, por detrás do nome “fragrância” pode encontrar-se um outro ingrediente que não esteja especificado. Em vez de “fragrância”, estas substâncias sintéticas podem estar listadas utilizando designações como “DBP”, “Di-n-butyl phthalate”, “dibutyl 1,2-benzene dicarboxylate”, entre tantos outros. A maioria destes químicos encontra-se relacionada com dores de cabeça, tonturas, alergias e erupções cutâneas. De acordo com um artigo publicado na EPA, as fragrâncias presentes nos champôs podem provocar “problemas gastrointestinais” e também do foro “reprodutor”, para além de alguns dos seus compostos apresentarem “atividade carcinogénea”.

SOLUÇÃO NATURAL E ALTERNATIVA

Encontrar um champô que não inclua nenhum dos tóxicos acima listados, que seja feito à base de ingredientes naturais e que seja de qualidade não é nada fácil. Nada fácil!

Em geral, os champôs absolutamente naturais que se encontram no mercado deixam o cabelo demasiado seco e sem brilho, daí a maioria das pessoas continuar a optar pelas ofertas convencionais. No entanto, após uma longa pesquisa, finalmente descobri e experimentei uma marca de champôs, à base de ingredientes 100% de origem natural, e que deixa o cabelo bem lavado, cheiroso e com um aspeto muito mais selvagem, natural e bonito, que é como todos os cabelos deveriam ser!

Estes são os champôs que recomendo:

(Clica na imagem para acederes aos champôs / loja)

Champô para couro cabeludo sensível

Champô nutritivo e fortalecedor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estes champôs:

  • baseiam-se em princípios da medicina ayurveda (medicina tradicional indiana);
  • são 100% de origem vegetal;
  • são elaborados apenas com ingredientes naturais;
  • são preparados com óleos, ervas e minerais de modo a nutrirem devidamente o cabelo;
  • deixam o cabelo absolutamente macio e solto:
  • não são testados em animais.

Eu já experimentei os vários champôs desta marca e considero-os todos muito bons, contudo, os meus preferido são o Sensi Comfort e o Protein Cleanser.

CLICA AQUI para acederes à loja onde se encontram todos estes champôs.

Francisca Guimarães - Homeopatia

Francisca Guimarães

"No blog, partilho dicas que te vão ajudar a estar bonita, saudável, jovem e cheia de energia."